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Um dos maiores problemas do século XXI com toda a certeza é o alcoolismo e como ajudar um alcoólatra? Desde o começo da vida urbana, o álcool surgiu como um momento de lazer. Uma válvula de escape, mas que com altas dosagens e uma frequência considerada pode se tornar uma grave doença crônica e afetar a vida de muita gente. 

À primeira vista é uma diversão, porém com o passar do tempo, dependendo da pessoa em questão, a diversão e o momento de lazer evoluem para uma doença crônica. O excesso do consumo do álcool afeta não só o indivíduo, mas tudo à sua volta. 

Nesse sentido, uma pesquisa realizada pelo Detran SP afirma que um em cada dez envolvidos em acidente de trânsito estava embriagado. Apesar de ser um relatório do estado de São Paulo, o problema do alcoolismo afeta todo o Brasil. 

Dessa forma, uma das leis que mais colabora para a diminuição de mortes e acidentes no trânsito por embriaguez, é a Lei Seca. Desde sua implementação em 2008, a lei nº11.705 fiscaliza e pune aqueles que dirigem alcoolizados. 

Ao mesmo tempo que famílias são perdidas pelo consumo do álcool, existe um glamour por trás da bebida que faz com que seja mais difícil desvincular essa imagem com a de uma droga. 

Em síntese, desprender esse momento de lazer de um vício é complicado até para aqueles que não tem o problema do alcoolismo. O alcoólatra tenta enganar as pessoas à sua volta e o que pode complicar a situação pode ser seu ciclo de amigos ser composto por pessoas que também têm os mesmos vícios. 

Mas como ajudar um alcoólatra? Clínica de Recuperação? Grupos de Alcoólicos Anônimos? Saiba mais sobre o assunto!

Sintomas do Alcoolismo e como ajudar um alcoólatra

De antemão, existem alguns sintomas que servem para contactar se uma pessoa é alcoólatra ou não. São sinais que às vezes podem passar despercebidos, mas precisam de uma atenção maior quando reconhecidos. 

Beber sozinho 

Beber sozinho pode ser algo benéfico para uma pessoa, se feito com moderação. Apesar disso, também pode ser um sinal de alerta, ao passo que a pessoa começa a beber para fugir da realidade, mas o mundo real não muda. Logo, essa fuga serve para aliviar a dor do presente em que a pessoa está. 

Agressividade

Um dos fatores que podem alertar sobre o alcoolismo é a agressividade e violência. Alguém que de forma rotineira bebe e sempre está na ofensiva, como se algo fosse agredir, pode estar bebendo de forma desregulada. 

Nesse meio tempo, essa violência afeta quem está à sua volta. Agressão a familiares, brigas de bar e brigas de trânsito por embriaguez são situações frequentes na vida dos alcoolistas.

Alucinações

Uma pessoa alcoolizada pode apresentar sinais de perturbação mental e ter alucinações frequentes de situações que não existem. 

Essa perturbação pode estar associada ao consumo excessivo de álcool. Em razão disso, em clínicas de reabilitação, um tratamento psicoterápico constante é bastante trabalhado. 

Perda de memória e falta de concentração

Do mesmo modo que o álcool afeta a mentalidade do indivíduo, o uso excessivo pode causar perda de memória e falta de concentração. A perda de memória, por vezes é glamourizada por filmes hollywoodianos. 

Filmes como “Se Beber Não Case” trabalham com o imaginário das pessoas afirmando o humor em um enredo onde perder a memória e a consciência devido ao excesso de álcool pode ser algo engraçado. 

Assim como a perda de memória, o alcoólatra tem dificuldade em se concentrar em determinada função. O excesso da droga faz o alcoólatra se afastar de atividades do trabalho ou escola, tornando-o cada vez mais dependente do consumo de álcool.   

Falta de Higiene

Como resultado desse consumo desenfreado é comum que a pessoa não se cuide. Seja na falta de tomar um banho ou no sedentarismo. O alcoólatra não está interessado em contato social sem a droga, logo não se importa com mais nada além do álcool. 

Reconhecimento

Definitivamente, não é uma tarefa fácil. Um dos momentos mais delicados do alcoolismo é se perceber como alcoólatra e pedir ajuda. Até esse ponto, a pessoa pode realmente estar em estado crítico ou início de um estágio depreciativo com ela mesma. 

Como resultado de muito diálogo e empatia dos amigos e familiares para com o alcoólatra, o reconhecimento do problema a partir da própria pessoa é com certeza um grande passo. 

Por outro lado, não tem como garantir que o ciclo de amizade do alcoólatra seja repleto de pessoas sem vícios. Existem pessoas que podem não querer que esse tratamento aconteça por conveniência. 

Assim é preciso não só querer o bem do familiar que está com o vício, mas ajudar de todas as formas possíveis, seja levando-o em um grupo de AA ou ajudando a encontrar uma clínica de reabilitação próxima à região.

Nesta fase de reconhecimento é importante que o alcoólatra tenha pessoas que realmente confie. Pessoas que não se afastem de procurar o tratamento, mas que ajudem no processo de procurar uma clínica ou grupos de reabilitação. 

Dessa forma fica um pouco mais fácil convencê-lo sobre o vício, visto que talvez não seja uma tarefa tão simples. Relatar o que está perdendo em sua vida social e como as coisas podem ser sem o consumo da droga lícita. 

Cérebro

Ao mesmo tempo que a bebida alcoólica causa uma sensação de euforia, o excesso ocasiona uma série de fatores prejudiciais ao alcoolatra. Algumas funções do cérebro são alteradas e levam a efeitos psíquicos já vistos no artigo como perda de memória, redução da concentração e a dependência de pessoas para ajudar em coisas básicas. 

Além disso, um dos motivos mais percebidos entre as pessoas que consomem o álcool. É a perda da memória recente, depois de tomar muitos drinks na noite , aquele homem ou mulher no dia posterior pode não lembrar do que aconteceu.

O álcool por si só afeta funções motoras e cognitivas do cérebro, ainda que não seja alcoólatra. Basta o excesso da substância por um dia para tomar conta dos prejuízos causados pelo álcool. 

De acordo com um estudo realizado na Inglaterra na Universidade Sussex, o álcool prejudica a memória como um todo. Os cientistas descobriram que a pessoa que consome bastante álcool, possui uma memória seletiva. Relataram que ela se lembra de eventos positivos, mas não consegue se lembrar de eventos negativos, isso antes do consumo do álcool. 

Reabilitação

Existem muitas clínicas de reabilitação espalhadas pelo Brasil. Elas tentam desintoxicar o paciente e utilizam de diversas maneiras para alcançar o objetivo. Desde tratamento psicoterápico, medicamentos e grupos de apoio seguindo os doze passos do Alcoólicos Anônimos. 

Todavia, as clínicas trabalham com tratamentos que dependendo dos casos precisam de no mínimo 6 meses de tratamento para alcoolismo. Isso tudo depende do grau de alcoolismo da pessoa e a que nível está a doença em sua vida. 

Em contrapartida, provavelmente um dos maiores problemas de quem deseja perder o vício, é a abstinência. A clínica vai ser peça fundamental na abstinência que pode ocorrer nos primeiros dias após a interrupção do consumo de álcool.

Isso porque os medicamentos certos vão ser os mais indicados, visto que há anos a pessoa possui esse vício e para tentar diminuir o vício o tratamento com medicamentos, pode ser o mais indicado nesse período além de todo o acompanhamento. 

Internação Voluntária

O alcoólatra precisa do reconhecimento do vício para uma internação por conta própria. Essa categoria de internação é chamada de voluntária, quando a consciência vem da pessoa que sofre com a doença crônica. 

Como resultado da percepção do vício, a pessoa pode procurar ajuda em uma internação voluntária ou tentar com grupos de apoio como o Alcoólicos Anônimos (AA). Mas existem muitos casos de tentativas nesses grupos sem uma evolução no tratamento. 

Logo, precisam de tratamento psicoterápico e com o uso de medicamentos. É algo que ultrapassa a vontade própria, o seu corpo e mente trabalham para a manutenção do vício. 

Internação Involuntária

Em síntese a internação involuntária consiste no apoio dos pais e responsáveis. Nesse caso, o alcoólatra não tem ciência do próprio vício e não quer ser internado. 

Sobre a alegação de dependência química, os familiares podem internar como medida de proteção a vida da pessoa, ajudando a pessoa que não reconhece o seu vício. O ideal é a internação voluntária onde a pessoa tem conhecimento e deseja mudar, mas nem sempre é o que acontece. 

Internação Compulsória

Provavelmente, uma das situações mais críticas de internação compulsória. Por muitas vezes nem a própria família vai ter controle da situação. Se confirmado perigo à vida de outras pessoas, uma ação judicial do estado obrigando o alcoólatra a ser internado, vira uma realidade. 

Em síntese, nesse tipo de internação, nem a família e nem a pessoa que sofre da doença crônica vão ter independência em suas ações, já que ela pode atentar contra a vida de terceiros ou até da própria família que não buscou a internação involuntária. 

Por vezes o alcoólatra pode tentar atingir a família em questão nas fases de abstinência, ou em períodos agressivos decorrente do uso da substância. Nesses casos o estado intervém como forma de assegurar a vida do alcoólatra e das pessoas que o cercam. 

Independentemente do quanto possa haver relutância em relação à internação, ela é, em quase 100% dos casos, a melhor forma de auxiliar o alcoólatra na sua recuperação.