Conheça nosso Plano Terapêutico, abordamos nossa metedologia no tratamento especializado para dependentes químicos e saúde mental!

Plano Terapêutico

Possuindo como foco principal o cuidado com o paciente e garantir que o tratamento seja o mais eficiente possível, o plano terapêutico desempenha uma grande função, especialmente na dependência química, onde cada paciente precisa ser tratado de forma única para conseguir obter os resultados esperados e superar todos os desafios.

Um plano terapêutico faz referência a um conjunto de estratégias, intervenções e metas estabelecidas para abordar e direcionar o tratamento de um paciente, buscando ao máximo tratar as necessidades específicas de cada pessoa em um contexto terapêutico.

Quem vai elaborar o plano terapêutico?

Aqui no Grupo Erimus Paraná, o plano terapêutico é desenvolvido pelos profissionais atuantes no tratamento contra a dependência química, como psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, entre outros, variando conforme as necessidades do paciente.

O plano terapêutico deve ser elaborado por profissionais de saúde, porque ele necessariamente precisa envolver uma avaliação cuidadosa do estado de saúde do indivíduo, incluindo fatores físicos, emocionais e psicológicos. Somente uma avaliação detalhada desses fatores irá proporcionar resultados duradouros no plano elaborado

Fases do plano terapêutico da Clínica Erimus Paraná

Com foco em obter os melhores e mais eficientes resultados no tratamento contra dependência química dos nossos pacientes, nós costumamos dividir o plano terapêutico em 3 fases, essas que serão avançadas pelo paciente conforme o seu desenvolvimento.

Fase 1: desintoxicação e tratamento completo contra a dependência química - período de 3 a 6 meses

A primeira fase é uma das principais e mais cruciais do tratamento contra a dependência química, sendo responsável pela desintoxicação e o tratamento intensivo contra a síndrome de abstinência.

A síndrome de abstinência é um conjunto característico de sinais e sintomas que ocorrem após a interrupção do consumo de uma substância que altera o humor, seja ela um medicamento ou uma droga de abuso.

O quadro clínico da síndrome de abstinência varia de acordo com a droga consumida e pode apresentar os seguintes sintomas durante a fase de desintoxicação: dificuldade de concentração, problemas de memória, reação emocional exagerada ou apatia, distúrbios ou alterações do sono, crises de ansiedade, problemas de coordenação motora, sensibilidade ao stress e falta de autocrítica em razão da intoxicação cognitiva.

Essa etapa do tratamento se dará da seguinte forma:

– Acolhimento: integração com a equipe, conhecimento das normas e atividades da clínica. Além disso, será escolhido um paciente que esteja na segunda ou terceira fase do tratamento para ser o seu "padrinho/anjo".

Atendimento Psiquiátrico: Nessa fase é de suma importância o acompanhamento médico mais efetivo, pois o tratamento medicamentoso auxilia no combate dos sintomas de abstinência, auxilia no bem-estar do paciente e quando necessário inicia-se o tratamento de algum possível transtorno associado (comorbidade). Também será feita a análise de exames laboratoriais.

– Atendimento Psicológico: A primeira consulta irá acontecer quando a equipe classificar o paciente como apto a esse atendimento. Início do vínculo entre profissional e paciente e anamnese. Os psicólogos (as), serão os gestores do tratamento e os responsáveis por apresentar feedback às famílias

– Conselheiros: Esses profissionais estarão disponíveis para dar todo o suporte necessário aos pacientes nessa fase do tratamento.

Atividade Física e Alimentação:  Uma alimentação saudável e balanceada associada à atividades físicas leves representam o início da mudança de hábitos e colaboram bastante nesse processo de desintoxicação. A liberação para atividades como futebol ou caminhada será avaliada pela equipe após vinte dias.

– Cronograma de Atividades:  Assim que o paciente se encontrar em condições adequadas, começará a frequentar as palestras que são obrigatórias no tratamento.

Contato com a família: A partir do vigésimo dia a equipe irá avaliar se o paciente apresenta condições de ter o primeiro contato. Será agendada uma visita assistida com a presença do gerente de caso (psicólogos) e apoio de um conselheiro. A partir desse momento a equipe avalia a liberação das ligações e das visitas coletivas.

– Feedback: Em um atendimento feito pelos psicólogos (as), conselheiros e um paciente escolhido pelo próprio paciente, onde será feita uma avaliação de desempenho dessa fase é definido se o paciente se encontra em condições de passar para a próxima etapa do tratamento.

Fase dois (amarela) - Início dos passos, saídas terapêuticas e confronto familiar - 60 dias

Com o processo de desintoxicação praticamente concluído, o paciente tem condições de iniciar de fato seu processo de autoconhecimento e começar a implantar as mudanças necessárias para entrar em recuperação.

Essa etapa do tratamento se dará da seguinte forma:

– Atendimentos Famílias/ Equipe / Pacientes: Nessas abordagens os familiares terão a oportunidade de apresentar de forma assertiva como estava sendo o seu comportamento antes da internação. Percepção dos profissionais de situações de risco nos relacionamentos familiares, reforço com as famílias quanto a conscientização da gravidade da doença e feedback quanto ao tratamento familiar nos grupos de autoajuda e terapia.

- Início do trabalho de 12 passos:  Será entregue a apostila do primeiro passo ao paciente, onde após as perguntas haverem sido respondidas, o paciente será atendido em conjunto pelos psicólogos(as) e conselheiros para leitura do passo. Após a finalização do trabalho a equipe avalia se o paciente está pronto para os próximos passos.

– Saídas Terapêuticas: O critério para que o paciente participe dessas saídas, levará em conta a sua organização pessoal (quarto, roupas), pontualidade nas atividades, comportamento com a equipe e outros pacientes e boa participação geral no tratamento.

= Idas à Instituições de Crianças e Idosos da Região (Voluntariado),

= Reuniões de AA e NA

= Corridas em Parques, Cinema, Exposições entre outras (de acordo com disponibilidade da clínica e aprovação da família)

= Igrejas

Terapia Ocupacional: A equipe irá avaliar junto com o paciente se será benéfico para o seu tratamento a participação na nossa horta e nas atividades da cozinha terapêutica.

- Feedback: Em um atendimento feito pelos psicólogos (as), conselheiros e um paciente escolhido pelo próprio paciente, será feita uma avaliação de desempenho dessa fase é definido se o paciente se encontra em condições de passar para a próxima etapa do tratamento.

Fase Três (Verde) - Prevenção à recaída, Reinserção Social e Projeto de Vida - 60 dias

Nessa última fase, o paciente tem a oportunidade de retornar a sociedade de forma gradativa através das ressocializações.

Nessas saídas. devem ser priorizadas atividades vinculadas a recuperação, práticas de novos princípios no relacionamento familiar e planejamento nas diversas áreas da vida do paciente.

– Reinserção Social: Serão programadas através dos gerentes de caso (psicólogos) e discutidas em reunião de equipe, caso aprovadas essas saídas serão inicialmente quinzenais, passando a ser semanais no último mês de tratamento. O planejamento das atividades deve ser preenchido e apresentado aos psicólogos(as), em sessão de atendimento antes da saída.

– Prevenção à Recaída:  A equipe dará ênfase nesse trabalho terapêutico, auxiliando o paciente a descobrir seus fatores de risco e a criar assim estratégias de enfrentamento. O foco será na orientação e fortalecimento a proteção da abstinência.

– Projeto de Vida: Nos atendimentos individuais, o paciente terá a oportunidade de trabalhar a roda da vida, identificando nas diversas áreas da sua  vida onde são necessárias mudanças. Esse planejamento pode ser realizado em conjunto com os nossos profissionais.

– Cronograma: O paciente continua dando sequência às atividades desenvolvidas nas outras fases

 - Feedback: Em um atendimento feito pelos psicólogos (as), conselheiros e um paciente escolhido pelo próprio paciente, será feita uma avaliação de desempenho dessa fase é definido se o paciente se encontra em condições de ter alta do tratamento ou se será necessária uma extensão para reforço das ferramentas não absorvidas.

Benefícios da Clínica Erimus Paraná

Além de ter acesso a um plano terapêutico completo e adaptado conforme as suas necessidades, saiba que existem uma série de outros benefícios únicos de você adquirir um tratamento contra a dependência química aqui na Clínica Erimus Paraná

Alguns dos principais benefícios que você pode encontrar aqui, são:

Compromisso com a autonomia do paciente

Respeitamos plenamente a autonomia de cada indivíduo, proporcionando um ambiente de cuidado centrado no paciente.

Estrutura fisíca de alto padrão

Você tem acesso a uma clínica completa, com todo apoio estrutural para segurança e conforto dos pacientes, possuindo suites coletivas e individuais, segurança 24 horas, área de lazer, academia completa e dentre outros recursos.

Equipe Multidisciplinar Especializada

Nossa equipe é composta por profissionais altamente qualificados, incluindo:  psicólogos, psiquiatras, terapeutas, enfermeiros, nutricionistas, educador fisico e muito mais.

Ambiente Terapêutico

A Clínica Erimus Paraná oferece ambiente acolhedor, seguro e estruturado, longe das pressões do cotidiano, permitindo uma recuperação totalmente concentrada na solução dos problemas.

Plano terapêutico contra dependência química

Aqui no Grupo Erimus Paraná, você encontra um plano terapêutico completo e direcionado a sua necessidade no tratamento contra a dependência química. Possuimos uma equipe e uma estrutura completa pronta para oferecer o melhor tratamento aos nossos pacientes.

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Perguntas frequentes sobre plano terapêutico

O que é um plano terapêutico?

O plano terapêutico é o documento principal que vai delimitar as estratégias usadas pela clínica de reabilitação, abordando as necessidades únicas do cliente, levando em consideração sua condição, metas e circunstâncias.

O plano terapêutico é um procedimento feito em colaboração entre o terapeuta e o paciente, criado a partir de uma avaliação e comunicação.

O plano terapêutico será adaptado conforme o progresso do paciente, sendo algo que pode ser mudado sempre que necessário.